- As vantagens e desvantagens da automação wireless
- As vantagens e desvantagens da automação cabeada
- Definindo as preferências dos clientes
- Escolhendo a instalação da rede de dados
As vantagens e desvantagens da automação wireless

Impulsionada pelo desenvolvimento da internet sem fio e do mobile, as soluções em automação wireless tiveram sucesso nesta década. Após superar anos de desconfiança quanto à sua conectividade, hoje o mercado aceita amplamente esta tecnologia.
Mais do que isso, o futuro da casa automatizada parece caminhar para a direção dos sistemas de automação sem fio. É o que percebemos na redução progressiva de seus custos de instalação hoje apenas cerca de 1% do investimento inicial em obras.
Para o integrador, a opção por este modelo de automação sem fio é excelente para começar em seu primeiro negócio.
Principalmente pela facilidade de instalação e manutenção que estes sistemas estão associados.
Geralmente, a instalação é feita através de central plug and play e dispositivos (micromódulos e atuadores) instalados junto aos sistemas residenciais.
Para associar demais dispositivos utilizados na casa automatizada, é feita a sincronização através de protocolos, como Wi-Fi e bluetooth. Este método é ainda mais simples em certas soluções, que se associam à tecnologia QR para cadastrar estes equipamentos.
Sem dúvidas, a automação wireless é uma solução valorizada para múltiplos públicos, pois leva flexibilidade para projetos em diversos ambientes. Seja na automação corporativa ou de casas, o tempo de instalação é curto e o produto expansivo para novas aquisições.
Por exemplo, é possível oferecer uma automação restrita ao controle de iluminação e áudio e vídeo ou climatização, somente. As possibilidades são diversas, ainda incluem:
- Segurança residencial (câmeras IP e sensores de entradas);
- Iluminação dimerizada (LED);
- Motorização tubular (cortinas, persianas e toldos).
Contudo, em comparação com as soluções cabeadas, esses sistemas oferecem desvantagens quanto à proteção de rede. As soluções high-end podem ser associadas à aterramento e sistemas de recuperação de energia, funcionando em casos de apagão.
As vantagens e desvantagens da automação cabeada

As soluções cabeadas são plataformas de alto nível em controle de smart home. Trabalhando cinco pilares essenciais – iluminação, climatização, segurança, áudio e vídeo, cortinas motorizadas – é ideal para consumidores experientes e projetos complexos.
Por que temos esta perspectiva?
Estes projetos prescindem de cabeamento integrado à rede elétrica e instalação em quadro, além de módulos de endereçamento, relés e comandos. Com isto, torna-se necessário um alto custo de entrada para investir na casa automatizada – estima-se de 5 a 10% da obra.
No entanto, estas soluções são recompensadas pelo seu valor a longo prazo e desempenho. Os sistemas tem grande escalabilidade – sua performance não é afetada com a inserção de novos dispositivos – e altamente resistente às descargas elétricas.
Estas características fazem com que uma casa automatizada tenha alcance ilimitado para controle, o que é geralmente restrito ao raio no entorno de uma central wireless. A precisão de acionamento é instantânea, ao passo que os sistemas sem fio registram certa latência.
Em termos comerciais, a opção por uma solução high-end é interessante para o integrador, à medida que permite explorar nichos como o mercado de retrofit e construtoras.
Nestes projetos, o integrador tem grande oportunidade de lucro com toda a automação. Além da instalação, não é muito incomum que a obras de grande porte necessitem de acompanhamento e assessoria do trabalho de infraestrutura, o que pode ser cobrado.
De certa forma, o custo de entrada pode restringir o alcance de público-alvo para sua empresa de automação residencial. Contudo, o valor agregado de grande projetos compensam a aposta nestas soluções.
Definindo as preferências dos clientes

Em postagem anterior, destacamos como é importante que o integrador mantenha uma abordagem centrada no cliente durante seus projetos de automação.
Considerando que cada case é único, é sempre necessário fazer entrevistas com uma abordagem que explore as queixas e preferências do consumidor. A partir deste ponto, a criação da infraestrutura terá menos chances de erros ou as temidas reavaliações futuras.
Lembre-se, é essencial que você esteja atento aos atributos de usabilidade, sustentabilidade e conforto da automação.
Relativo à usabilidade – as características que tornam possível executar tarefas com objetividade -, verifique quais interfaces são as mais apropriadas ao seu cliente.
Hoje, tanto a automação wireless quanto cabeada possuem múltiplas entradas para comando mobile (tablet e smartphones), assistentes inteligentes e smartwatches. No entanto, é preciso observar quais compatibilidades são oferecidas por cada fabricante.
Também existem outros recursos específicos agregados ao uso, que facilitam o dia-a-dia do usuário, como agendamento de cenas, comandos e acesso remoto.
Em relação à sustentabilidade – a capacidade de economizar recursos ambientais e financeiros -, em quanto tempo seu cliente espera obter retorno sobre o investimento?
Como abordamos no tópico passado, o custo de entrada, na maioria das vezes, não é compensado no curto prazo. Na automação cabeada, mesmo com a economia de energia elétrica e água gerada , este período será ainda mais longo.
Finalmente, o conforto da casa automatizada diz respeito às necessidades de seus clientes. Toda estrutura de automação – isto é, os sensores, atuadores e demais periféricos – deve potencializar a autonomia do usuário.
Um exemplo disso, está na automação assistiva. Para um projeto como este, é preciso customizar, reduzindo deslocamentos e escolhendo as interfaces de comando mais adaptados às limitações de usuários.
Considerando estes fatores, você saberá qual modelo de casa automatizada será mais útil, econômico e viável ao cliente.
Escolhendo a instalação da rede de dados

Finalmente, voltemos a um tópico importante para, enfim, “batermos o martelo” sobre o melhor tipo de automação: a infraestrutura de rede.
Para que a casa automatizada funcione, garanta que a transmissão de dados seja compatível à largura de banda exigida pelos equipamentos. Afinal, imagine quantos aparelhos estão conectados a um mesmo sistema domótico… mais de uma dezena!
Construir esta infraestrutura é um investimento complementar à instalação da rede elétrica (que alimenta os sistemas) e ao custo dos dispositivos necessários à automação.
Os sistemas de automação cabeada podem ser associados tanto à redes de cabeamentos blindados ethernet – CAT7, por exemplo – ou modem Wi-Fi. Sem dúvidas, a primeira opção para operações que exigem troca de alto volume de dados, como imagens de CFTV.
Entretanto, a transmissão cabeada tem a mesma implicação de custos e inflexibilidade comuns à automação high-end. Se você instalou um dispositivo em um cômodo do ambiente e quer mudar, talvez tenha de modificar todo o caminho de conduítes.
Que tal então apostar em uma rede de transmissão wireless?
Estas estruturas funcionam por meio de modems que operam por frequência Wi-Fi (séries IEEE 802.11). Totalmente livre de cabos e fácil de configurar, seu custo agregado de equipamentos e instalação é substancialmente menor para o cliente.
Mas nem todos os espaços físicos possuem o alcance ideal de sinal para a automação, por conta de barreiras (paredes, móveis).
Para resolver este problema – o que pode encarecer o orçamento – será preciso adquirir reprodutores, antenas ou mesmo construir uma rede em malha. Aliás, o crescimento as Mesh Wi-Fi são uma das grandes apostas do setor de automação em 2018.
Portanto, é preciso ser franco com o cliente. A instalação de uma casa automatizada, independente do modelo escolhido, só terá qualidade com uma boa rede instalada.
Conclusão
Se você chegou até aqui, é porque realmente está interessado em prosseguir no mercado de casa automatizada.
Considerando estes fatores, avaliamos que você terá condições de escolher o melhor sistema de automação para seus clientes.
No mais, existem fatores estéticos e arquitetônicos que podem influenciar na sua escolha. Por exemplo, os apartamentos compactos se ajustam mais facilmente ao wireless, enquanto áreas de grandes dimensões tendem a optar pelas soluções cabeadas.
O próximo passo é escolher a melhor marca para o seu modelo de negócio.
Para a boa qualidade em smart home, é preciso confiar em soluções reconhecidos pela autonomia, sustentabilidade e confiança ao cliente e ao integrador. Só um sistema que combine a flexibilidade de customização e robustez pode proporcionar estes atributos.
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